A semana foi marcada pela ação de uma massa de ar seco e a passagem de uma nova frente fria pelo Estado. A maioria dos dias foi de céu limpo e com temperaturas amenas, passando a nublados com chuvas durante o fim de semana. Apesar de moderadas, as temperaturas aumentaram, oscilando entre 16 e 20 graus. As máximas também subiram, passando dos 31 graus nas regiões oeste e noroeste. Já no sul do Estado, não passaram dos 27 graus. As mínimas oscilaram bastante, com 3,8 graus na região de Tatuí e mínima absoluta de 9,4 graus em Votuporanga, não ocorrendo geadas, portanto. A ação do sistema frontal foi bastante variável, não provocando chuvas em algumas regiões, como Campinas, Mococa e Pindamonhangaba. Em outras, as chuvas foram significativas, como no oeste do Estado e no Vale do Paranapanema. Durante o fim de semana, as médias foram de 30 milímetros em Assis, 40 milímetros em Adamantina e 74 milímetros em Presidente Prudente. Nas demais regiões do Estado, as chuvas acumularam no máximo 11 milímetros, dificultando o fim da estiagem agrícola, que já se prolonga por mais de 60 dias em algumas regiões. Mesmo com mais uma frente fria, as condições hídricas dos solos da maioria das regiões continuam críticas. Em regiões de Bebedouro, Campinas, Jaú, Limeira, Mococa, Pindamonhangaba, Pindorama, Piracicaba, Ribeirão Preto, Tatuí, Tietê e Votuporanga ocorre redução na disponibilidade hídrica dos solos. Os armazenamentos ficam entre 4% e 36% de suas capacidades máximas. O desenvolvimento das pastagens nas regiões de Mococa, Pindamonhangaba e Votuporanga, dos canaviais de ciclo anual nas regiões de Jaú, Piracicaba, Ribeirão Preto e Tietê, e dos pomares de citros nas regiões de Bebedouro, Limeira e Pindorama, está prejudicado, com expectativa de perdas nos rendimento da próxima safra. Nas regiões de Adamantina, Assis, Pariquera-Açu e Presidente Prudente houve reposição significativa da umidade dos solos, com armazenamentos atingindo mais de 60% de suas capacidades máximas nas regiões de Adamantina e Assis, e chegando ao nível máximo de água no solo nas regiões de Pariquera-Açu e Presidente Prudente. As condições para as lavouras perenes, como as pastagens e os canaviais em Adamantina e Presidente Prudente, as lavouras de trigo de sequeiro em Assis e as lavouras de banana em Pariquera-Açu foram favoráveis, reduzindo a expectativa de perdas. A estiagem, em grande parte das regiões, continua inviabilizando o início das operações de campo, especialmente o preparo do solo para a próxima safra das águas. Mas tais condições beneficiam as colheitas do café e da cana. As chuvas e o tempo úmido de mais esta semana reduziu o risco de ocorrência de incêndios florestais, porém, em muitos locais ainda não há motivos para se deixar de tomar os cuidados preventivos, especialmente onde não houve registro de precipitações e a vegetação continua bastante seca. (O Estado de SP)
Mercado
ACP Bioenergia capta R$ 100 milhões com fundo de investimentos verde
Operação financeira é estruturada pelo Rabobank em parceria com o fundo Agri3
Mercado
Usina Furlan divulga edital para acionista; saiba de que se trata
Confira a íntegra da publicação
Indústria
Petrobras retorna ao etanol por meio de parcerias estratégicas
Investimentos em etanol são estimados em US$ 2,2 bilhões
Mercado
Presidente da SIAMIG Bioenergia defende regime especial para biocombustíveis
Mário Campos fez a defesa durante audiência pública em Comissão do Senado
Mercado
Estudo aponta queda da participação do agro no PIB nacional
Em 2023 o PIB do setor ficou na casa dos R$ 2,58 trilhões, um leve crescimento nominal em relação ao ano anterior
Mercado
Etanol de milho no Brasil: entre desafios e oportunidades
Produção nacional pode chegar a 15 bilhões de litros até 2032