Mercado

Éster concilia profissionalização e administração familiar

Nos novos tempos de competição acirrada, o mercado está levando as empresas do setor com estrutura familiar de administração a optarem pela profissionalização, ou seja, a contratação de pessoal altamente especializado para administrar setores diversos dos negócios. Ainda assim, o conceito familiar é mantido na maioria do setor, surgindo a novidade de um conselho para acompanhar o desempenho não só dos executivos, como também dos parentes que perpetuam a família no grupo empresarial.

Na Usina Éster (Cosmópolis – SP), a quinta geração de uma história empresarial iniciada no ano de 1898, portando há quase 105 anos, está já reviu os conceitos de administração. Até o início do ano passado a usina era comandada por uma diretoria familiar e outra profissionalizada. Ambas foram destituídas e um executivo contratado para a ocupar a superintendência. Ao mesmo tempo, criou-se um conselho de família, formada por quatro membros. Um deles, Antonio Carlos Coutinho Nogueira, ou Toni, como é comumente conhecido no setor, revela que “essa nova estrutura de administração já apresenta significativos ganhos de eficiência um ano depois”.

Mesmo dando completa autonomia de decisão para o superintendente, o conselho de família da Éster se reúne uma vez por mês para deliberar sobre assuntos como investimentos, venda e compra de ativos, controle fiscal, endividamento. As reuniões servem ainda para acompanhar o desempenho da administração profissionalizada. Toni explica ainda que “a tendência é mantermos para as novas gerações a estrutura profissionalizada com a presença do conselho de família para acompanhar o desenvolvimento e interesses da empresa”.

Leia reportagem sobre conselho familiar na edição de setembro do

JornalCana.

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