O desempenho da antiga Esso, que ao ser adquirida pela Cosan passou a se chamar Cosan Combustíveis e Lubrificantes (CCL), fez com que a sucroalcoleira saísse do vermelho e apurasse lucro líquido de R$ 337,3 milhões no segundo trimestre de 2009 (primeiro trimestre do ano fiscal de 2010, pelo calendário da empresa). A empresa havia apresentado prejuízo líquido de R$ 58,1 milhões em igual período do ano passado. Além do amadurecimento da operação da CCL, o aumento do preço do açúcar no mercado internacional favoreceu a empresa.
A receita líquida consolidada da Cosan, no primeiro trimestre de 2010, ficou em R$ 3,566 bilhões, faturamento 457,6% superior ao verificado em igual período do ano anterior, quando o volume faturado foi de R$ 639,3 milhões. Dos R$ 3,566 bilhões de receita líquida apurada no trimestre, R$ 2,444 bilhões foram provenientes da operação da CCL e R$ 1,229 bilhão, da CAA (Cosan Aç! úcar e Álcool). A receita líquida com venda de açúcar no período ficou em R$ 651 milhões, alta de de 84,7%.
O vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da Cosan, Marcelo Martins, explicou que a alta foi motivada por dois fatores: aumento do preço do açúcar e aumento das exportações do produto, principalmente para a Índia, maior consumidor da commodity e que registrou redução de produção nos últimos meses. Do total faturado com açúcar, R$ 514 milhões vieram das vendas ao exterior e R$ 136,6 milhões, do mercado interno.
O negócio de etanol, por sua vez, encerrou o primeiro trimestre de 2010 com faturamento de R$ 479 milhões contra R$ 241,8 milhões de igual período do ano anterior – alta de 98,3%. Martins explicou que a queda de 14,3 % do preço médio do etanol no mercado interno, na comparação trimestral, foi compensada pelo aumento das vendas.