A China precisa de 6 milhões de toneladas de açúcar para atender ao mercado doméstico durante a safra mundial do adoçante, iniciada no fim de outubro e até setembro de 2017.
“A pergunta é se a China irá atender a essa necessidade com a liberação de estoque próprio, administrado para influenciar preços domésticos”, disse Gareth Forber, diretor de pesquisas de açúcar da LMC International no Seminário Internacional do Açúcar, nesta segunda-feira (07/11) na capital paulista.
Segundo Forber, o governo chinês autorizou em outubro a liberação de 250 mil toneladas em outubro, e deve liberar mais 150 mil toneladas em novembro.
“Mas quanto de açúcar adicional do estoque será liberado”, questionou. “Sabe-se que o governo segura 7 milhões de toneladas em estoque, mas não há diretriz clara de quanto açúcar pode ser liberado e, se sim, em qual tempo e prazo.”
Ilegal
Há também a presença do açúcar refinado ilegal que, segundo e especialista, entra no país por meio de países vizinhos. “O fluxo de entrada desse açúcar precisa ser controlado e o governo deverá decidir a respeito nos próximos meses.”
Para a 17/18, capacidade é de 15 milhões de toneladas na China, mas produção está em 9 milhões.
Segundo ele, o onsumo na China de adoçante não é só açúcar, mas de xarope de alta flutose feito do milho. “E ele pode ocupara espaço do açúcar”, finalizou.