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Entidades manifestam apoio à Tereza Cristina

 Sindalcool e Feplana destacam trabalho da ministra em defesa do setor  

Ministra Tereza Cristina
Ministra Tereza Cristina diz que setor precisa de ajuda

O apoio da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, ao setor sucroenergético diante da crise provocada pelo coronavírus e queda da demanda, vem sendo reconhecido pelas entidades do segmento, que se manifestaram ao seu favor nos últimos dias.

O Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool da Paraíba (Sindalcool) afirma que a ministra, de forma brilhante, vem desempenhando o seu ofício como gestora da pasta e consequentemente como grande parceira do agronegócio. “Destacamos a sua incansável articulação por garimpar apoios comerciais de outras nações, possibilitando ao Brasil, poder continuar avançando nas relações institucionais, contribuindo com o escoamento de sua produção, já que é um grande celeiro de alimentos no mundo como os grãos, frango, açúcar, entre outros, que o eleva a condição de 4º maior exportador mundial de produtos agropecuários”, disse o presidente do sindicato, Edmundo Barbosa.

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Edmundo Barbosa, do Sindalcool

Barbosa destaca ainda o desempenho da ministra, frente aos efeitos da pandemia da COVID-19, ao fazer gestão para não haver desabastecimento interno, onde buscou em gesto proativo, preparar o país para a crise atual, com a manutenção da vocação produtiva, a exemplo de uma safra recorde, gerando garantia do alimento, assim como, a manutenção da parceria comercial com 180 países.

Feplana

Na avaliação da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), a ministra tem demonstrado desde que assumiu a pasta, sua qualidade e dedicação com o setor canavieiro e os demais da agropecuária, tendo, portanto, as melhores condições de lidar com os desafios colocados frente do coronavírus.

Para Alexandre Andrade Lima, presidente da entidade, que tem 60 mil fornecedores de cana associados na maioria dos estados do Brasil, a ministra tem trabalhado diuturnamente para o desenvolvimento do setor rural como um todo. “A gestora se destaca por atitudes em prol de nosso setor, como a defesa do etanol e do açúcar brasileiro junto ao presidente Trump, na comitiva em 2019. Por sinal, os EUA importam hoje mais açúcar do Brasil”, disse Lima.

Segundo ele, no último ano, a ministra fez questão de conhecer a agricultura de todo o País, não ficando restrita ao Centro-Sul, apesar da sua origem. “Tereza Cristina visitou todos os estados do NE. Esteve em Petrolina/PE. Conheceu in loco as nossas usinas de etanol e açúcar, a exemplo da Japugu/PB e, a nossa pedido, foi até na Pindorama, em Alagoas, que é uma usina cooperativa por agricultores, a exemplo da Coaf/Cruangi, em Timbauba/PE, e da Agrocan/Pumaty, em Joaquim Nabuco/PE”, fala Lima.

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A Feplana realça ainda o importante papel que a ministra está fazendo em defesa da agropecuária para amenizar os impactos do coronavírus. Ela já classificou o setor sucroenergético como um dos mais penalizados em função de uma combinação de fatores negativos simultâneos, a saber, queda do preço do petróleo no mundo com reflexo no mercado nacional de etanol, este também agravado pelo baixo consumo pela pandemia, e, tudo isso no mesmo período em que mais de 80% da usinas do Centro-Sul iniciam a moagem. A ministra tem chamado de a tempestade perfeita.

“Temos informações de que ela está trabalhando junto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em atenção aos nossos pleitos para evitar a maior crise da história do setor, com a extinção de milhares de postos de trabalho se nada for feito. O pleito atual é para a criação de um programa de warrantage

Alexandre Andrade Lima

m (uso do produto como garantia em empréstimo) de etanol anidro e o hidratado na ordem de R$ 6 bilhões; redução temporária de PIS e Cofins do etanol de até R$ 0,24 por litro e, ainda, aumento de R$ 0,40 na cobrança da CIDE sobre o litro da gasolina. A sucroenergia nacional responde por 1,5 milhão de postos de trabalho que dependem do setor e outros 750 mil que trabalham diretamente nele”, pontua Lima. O dirigente agradece e reconhece o competente trabalho da ministra.