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Entidades firmam parceria e investem em pesquisas sobre o etanol celulósico

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A produção de etanol celulósico, também conhecido como etanol de segunda geração, continua sendo um assunto em discussão no setor sucroenergético. No final de agosto, foi anunciada uma parceria entre o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que deve potencializar as pesquisas na área.

De acordo com as entidades, a parceria prevê a cooperação em três linhas de pesquisa: melhoramento genético, biotecnologia agrícola e o desenvolvimento de uma enzima nacional. Segundo o CEO do CTC, Gustavo Leite, essa enzima brasileira terá como meta “quebrar” a molécula C5, de cinco carbonos contidos na celulose do bagaço da cana.

Após a etapa, a quantidade de açúcares extraída do bagaço deve aumentar, crescendo as possibilidades de tornar economicamente viável o biocombustível de segunda geração.

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Com sede em Piracicaba, o CTC é o maior centro de tecnologia de cana-de-açúcar do Brasil e um dos mais renomados do mundo, responsável por pesquisas inovadoras em todos os aspectos da cadeia produtiva da cana, do melhoramento genético convencional à transgenia e etanol de segunda geração. Já a Embrapa é um dos mais importantes órgãos de pesquisa vinculados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), atuando desde 1973 através de 42 Unidades de Pesquisa e cinco de Serviços em quase todos os Estados do Brasil.