Representantes do setor sucroalcooleiro nordestino participam hoje, 9 de agosto, a partir das 14h30, em Brasília, de audiência com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. No encontro, haverá a discussão de políticas públicas para o Nordeste que possibilitem condições de competitividade com o Centro-Sul, que possui menor custo de produção. Participam da reunião os presidentes do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL), Pedro Robério, da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), Lourenço Lopes, do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha, do Sindaçúcar-BA, Carlos Gilberto, da Associação Brasileira da Indústria do Álcool, Roberto Holanda, e da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil, Antonio Celso Andrade, além de outros líderes de instituições canavieiras nordestinas e políticos da região.
Adversidade climática, com freqüentes déficits hídricos, solo de pouca produtividade e topografia mais acidentada tornam mais altos os custos da produção nordestina – segundo representantes do setor -, impedindo que os produtores da região possam desenvolver uma competitividade equilibrada com a produção do Centro-Sul. No dia 10 de julho, um documento encaminhado à ministra Dilma Roussef sugeriu a adoção de mecanismos fiscais diferenciados, com isenção ou crédito presumido para IPI, PIS e Cofins, implantação de ações estruturantes, como um programa de conservação e armazenamento de água na região canavieira, além da reativação do Programa de Equalização. O documento foi assinado por sindicatos de açúcar e álcool em Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Sergipe, Maranhão e Pará, pela Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) e Associação Brasileira da Indústria de Álcool.