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Energias do Brasil tem lucro 69,4% menor no trimestre

A Energias do Brasil, subsidiária da portuguesa EDP, divulgou hoje que seu lucro líquido caiu 69,4% no segundo trimestre, frente ao mesmo período de 2011, para R$ 39,4 milhões.

O faturamento da empresa cresceu em bases anuais tanto no segmento de comercialização como no de geração de energia %4 41% e 18%, respectivamente. No entanto, a distribuição, que responde por 61% das vendas, caiu 3%. Com isso, a receita líquida avançou 7,4% na mesma comparação, para R$ 1,44 bilhão.

No segundo trimestre, o volume de energia gerada foi de 2 mil gigawatts por hora (GWh), um aumento de 2,2% em 12 meses. Na distribuição, o incremento foi de 5,4%, para 3,8 mil GWh, e na comercialização, de 1,9%, a 2,7 mil GWh.

Os gastos não gerenciáveis, que representam os custos da operação, tiveram forte alta de 31,1%, chegando a R$ 933 milhões no período. O maior avanço foi nas despesas com compra de energia em moeda nacional (39,6%), que atingiram R$ 644,7 milhões.

Assim, a margem bruta, ou quanto da receita se traduziu em lucro bruto, recuou de 46,9% entre abril e junho do ano passado para 35,2% neste ano. O resultado bruto foide R$ 507,5 milhões, baixa de 19,4%.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) registrou queda de 26,4% e alcançou os R$ 310,1 milhões. A margem relacionada ao indicador foi de 21,5%, baixa de 9,9 pontos percentuais em um ano.

Com uma queda nas receitas de operações financeiras e um incremento das despesas, o resultado líquido do segmento foi menor %4 recuo de 81%, para R$ 2 milhões %4, o que ajudou a reduzir a linha final do balanço.

Os investimentos da Energias do Brasil subiram 27,7% no período, totalizando R$ 177,8 milhões. Sua dívida líquida aumentou em 23,5%, atingindo R$ 3,08 bilhões.