Empresas e bancos brasileiros captaram no exterior US$ 1,95 bilhão apenas nos primeiros 15 dias do ano. O Banco do Brasil (BB), US$ 500 milhões em bônus perpétuos (sem prazo de vencimento); Itaú Europa, o equivalente a US$ 50 milhões, em reais, por três anos a 14,2% ao ano; o frigorífico Friboi está emitindo US$ 150 milhões; e a Cosan, produtora de açúcar e etanol, quer levantar US$ 250 milhões em perpétuos. Também a Vicunha estaria na fila – no ano passado, a empresa havia desistido de colocar papéis perpétuos.
No começo do ano, a Vale do Rio Doce (CVRD) inaugurou o mercado, com US$ 1 bilhão em papéis de dez anos. A Moody´s classificou as emissões do Friboi como B1, em escala global (moeda local); e como Ba2 em moeda estrangeira a da Cosan.
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Ontem, o (BB) anunciou que pretende fazer nova captação no mercado externo neste ano, desta vez em reais. A informação foi dada pelo vice-presidente de negócios internacionais e atacado do BB, José Maria Rabelo. A última captação externa da instituição em reais foi feita em dezembro de 2004, de US$ 200 mi1hões.
Os US$ 500 milhões em bônus perpétuos saíram a 7,95% ao ano, que serão pagos trimestralmente. Os papéis foram vendidos principalmente a investidores asiáticos e europeus. “Estávamos muito otimistas, mas a receptividade superou nossas expectativas”, afirmou Rossano Maranhão, presidente do BB. A demanda ultrapassou US$ 4,2 bilhões, informou.
