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Embrapa faz aniversário com investimentos em biocombustíveis e pesquisas com cana

No ano em que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) mais tem investido em tecnologias limpas e em pesquisas em biocombustíveis e agroenergia, completa seus 38 anos.

Para comemorar a data, a empresa promoveu ontem (26) em Brasília, uma apresentação do Balanço Social da Pesquisa Agropecuária e os resultados do PAC Embrapa, além de anunciar 22 novas tecnologias.

A cada ano a Embrapa investe no desenvolvimento de suas pesquisas com acordos com o setor sucroenergético. Prova disso é que recentemente firmou parceria com a Açucareira Guaíra, por meio da Embrapa Meio Ambiente, de Jaguariúna (SP) e da Embrapa Transferência de Tecnologia de Campinas (SP). O objetivo é desenvolver pesquisas com cana-de-açúcar. Um dos pontos que mais chamou atenção dos pesquisadores da Embrapa foi o pioneirismo da Usina na adoção do sistema de plantio direto. Em 2011, dois projetos de pesquisa deverão ser instalados, um deles com manejo da palha e outro com rotação dos cultivos de cana-de-açúcar e oleaginosas.

Neste mês inaugurou ainda em Pequim (China) um laboratório virtual, o Labex China, que terá entre os focos de pesquisas áreas de recursos e melhoramentos genéticos, biocombustíveis e agroenergia, processamento de alimentos, produção animal, agroecologia, pastagens, entre outras.

História

Criada em 1973, a Embrapa vem aumentando a sua área de atuação ao longo dos anos e hoje conta com 47 unidades em todas as regiões do país. Nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica ou Pampa, a instituição está presente com três grandes linhas de pesquisa e desenvolvimento: ordenamento, monitoramento e gestão em territórios; manejo e valorização do bioma; produção agropecuária e florestal sustentável.

A expansão internacional da empresa também é fortalecida constantemente. Hoje, a Embrapa mantém laboratórios virtuais nos Estados Unidos, na França, na Inglaterra, na Coreia do Sul e na China.

Na vertente da cooperação técnica, o destaque é para os projetos em países africanos (Gana, Moçambique, Mali e Senegal), realizados em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), com a missão de transferir tecnologias e prospectar negócios.