Parte dos embargos às carnes impostos pela ocorrência de aftosa em 2005 poderá cair este ano. Ontem, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento enviou à África do Sul as informações solicitadas por aquele país, único com embargo total. Além disso estão programadas missões aos principais parceiros comerciais do Brasil para este ano e início de 2007.
Uma equipe do governo irá à Rússia e à Ucrânia, na segunda quinzena de novembro. Segundo Odilson Ribeiro, diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários da Secretaria de Relações Internacionais do ministério, além de pedir o mesmo tratamento dado aos bovinos, o País quer a liberação de Santa Catarina e também estabelecer um protocolo de exportações, em que seja considerado o raio do foco e não os estados vizinhos.
Também em novembro o ministro Luís Carlos Guedes Pinto viaja ao Chile, no início do mês, e na segunda quinzena uma missão daquele país vem ao Sul do Brasil habilitar estabelecimentos de suínos e aves. O governo espera para o próximo mês uma posição do Chile quanto às informações enviadas depois dos embargos, para encerrá-los.
No mês que vem uma reunião nos Estados Unidos discutirá a abertura comercial às carnes in natura e, ainda este ano, deve ir também uma missão ao México. Canadá e a União Européia ficam para 2007.
Amanhã membros da missão enviada à Coréia do Sul e Japão, que discutiram as exportações de carnes, chegam ao País. O Brasil quer vender carne in natura de Santa Catarina, assim que o estado for reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre sem vacinação. O governo espera para os próximos dias o resultado do relatório enviado à Romênia e confirmou que Israel liberou de Mato Grosso do Sul.