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Em vigor a lei de energia que amplia os subsídios

O presidente George W. Bush assinou ontem uma lei de energia que oferece subsídios às empresas para aumentarem a produção petrolífera e de eletricidade, mas que não reduzirá a dependência do país em relação ao petróleo importado. Bush assinou a lei em uma cerimônia no Laboratório Nacional Sandia em Albuquerque, Novo México, depois de quase cinco anos de espera, já que o projeto estava pendente desde o início do primeiro mandato do presidente.

Em discurso por ocasião da assinatura, Bush reconheceu que a aplicação da lei “não resolverá os problemas de energia do país da noite para o dia”, e para isso serão necessários “anos de esforços concentrados”. A lei tem 1.724 páginas e custará aos cofres públicos US$ 14,5 bilhões nos próximos dez anos, o dobro do proposto inicialmente pela Casa Branca.

A nova norma inclui medidas como duplicar a produção de etanol a partir, principalmente, do milho, o que favorecerá os agricultores. No entanto, a quantidade final prevista -28,3 bilhões de litros ao ano – é muito baixa em relação ao consumo total de combustível..

A lei também oferece incentivos fiscais quem reduzir o consumo de eletricidade e na compra de veículos bicombustíveis ou outros de consumo reduzido. Além disso, aumenta o período do horário de verão.

O senador democrata Jeff Bingaman, principal legislador da oposição no Comitê de Energia do Senado, apoiou a lei, mas lamentou que não represente uma redução considerável das importações de petróleo do Oriente Médio.