De olho no aumento da frota de veículos movidos a gás natural, fabricantes estudam, aos poucos, implantar a tecnologia tricombustível em seus modelos. Além do Chevrolet sedã Astra Multipower, apenas o veterano VW Santana conta com a opção do GNV. Mas a Volks promete lançar ainda uma versão tricombustível para o Polo sedã no segundo semestre deste ano.
No mercado da Grande Vitória, ainda não existe procura pelo Santana e a concessionária da marca não está homologada para instalar o kit gás no modelo.
Já em outros Estados, com Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, a instalação é feita em veículos zero quilômetro e na versão a gasolina. O custo do equipamento com um cilindro de 15 metros cúbicos varia de R$ 3 mil a R$ 3,5 mil, em São Paulo.
E a corrida das montadores para alcançar as demais na comeptição do mercado tricombustível já vem sendo anunciada há meses. A Ford, por exemplo, faz estudos para a adoção do combustível e já mostrou uma versão da picape Ranger com kit GNV durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro do ano passado. A fabricante anunciou que a venda da versão só será feita em julho.
Em contrapartida, a Fiat deixou de fabricar o Siena 1.8 com opção de preparação para receber o kit de gás natural em dezembro do ano passado.
Prós e contras
Os benefícios que o GNV traz para os carros são muitos: além da economia de até 70% (na comparação com os modelos a gasolina), o GNV traz vantagens ambientais, pois sua queima gera baixa de emissão de poluentes. O uso do gás natural também aumenta a vida útil do motor, a durabilidade do escapamento (sua queima não produz compostos de enxofre) e diminui o custo de manutenção do carro. O grande porém é com relação ao desempenho do veículo, que cai consideravelmente se comparado aos outros combustíveis (álcool e gasolina).