Esforços para a redução do preço do álcool já haviam sido manifestados nos primeiros meses do governo Lula. Em janeiro de 2003, o ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) reuniu-se com usineiros, que disseram que venderiam o álcool anidro a R$ 1, e o hidratado, a R$ 0,90.
Mas o acordo não foi atendido, e o álcool chegou aos postos com até 70% do valor da gasolina.
Em fevereiro daquele ano, o presidente Lula e seis ministros se reuniram com 60 usineiros. Os produtores comprometeram-se a reduzir o preço do produto que sai da usina, a antecipar a safra -de maio para abril- e a produzir 600 milhões de litros para garantir o abastecimento.
Em maio, houve a prestação de contas, com acordo cumprido. Na ocasião, Lula disse que há indivíduos que se acham “malandros” e que podem enganar a todos para ganhar dinheiro, em referência indireta aos donos de postos.