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DuPont, GranBio e Raízen discutem os desafios para o etanol 2G

Unidade da GranBio em Alagoas: 2G
Unidade da GranBio em Alagoas: 2G

Unidade da GranBio em Alagoas: 2G
Unidade da GranBio em Alagoas: 2G

A F. O. Licht Sugar & Ethanol Brazil, evento que termina nesta quarta-feira (27/04) na capital paulista, reserva, na programação, um tema conturbado no setor sucroenergético: o etanol de segunda geração, ou 2G.

Em um painel específico para esse tipo de biocombustível, a conferência da consultoria alemã F. O. Licht reúne executivos da Novozymes e da DuPont, que fornecem enzimas para a produção do etanol 2G, além de representantes da Raízen e da GranBio, as duas companhia sucroenergéticas com operações de biocombustível celulósico no Brasil.

O etanol 2G é apontado como saída estratégica para ampliar a produção do biocombustível a partir de tecnologia e do emprego da biomassa da cana-de-açúcar, como a palha. “É possível fazer o dobro de etanol com a mesma quantidade de cana”, disse, no evento, Pedro Mizutani, vice-presidente da Raízen e recém-eleito presidente do Conselho da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Segundo Mizutani disse no evento da F. O. Licht, por ano o setor libera, durante a safra, 60 milhões de toneladas de palha. Essa matéria-prima ainda desafia o setor sobre as técnicas de recolhimento, porém é estratégica para a produção do etanol celulósico.

Último dia 

O evento da F. O. Licht termina nesta quarta-feira, após dois dias de painéis de debates, com painel coordenado por Luiz Carlos Corrêa Carvalho, o Caio, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

O tema conduzido por Caio é aguardado pelos mais de 500 participantes do evento na capital paulista: “Cogeração: Perspectivas de Ampliação da Biomassa na Matriz Energética e Ações Necessárias para Garantir Competitividade à Bioeletricidade.”