O diretor do Departamento de Energia do Ministério das Relações Exteriores, André Aranha Corrêa do Lago, disse que não existe campanha internacional contra o Brasil, no caso dos biocombustíveis, mas um debate global. “As críticas internacionais são mais abrangentes e dizem respeito à eficiência energética, controle de emissão de gases poluentes, produção de alimentos e efeitos nocivos das monoculturas à biodiversidade”, explicou.
Para o diretor, os países asiáticos são mais criticados do que o Brasil e o foco das críticas foi desviado da questão energética para a agricultura. Em sua avaliação, o Brasil está respondendo de forma positiva às críticas internacionais. “Tanto é que já existe consenso internacional de que o etanol brasileiro é mais eficiente e menos poluente do que os bicombustíveis produzidos a partir do milho, por exemplo”, complementou.
André Aranha Corrêa do Lago participa de audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados sobre a produção de biocombustíveis pelo País e as críticas de países europeus à política brasileira para o setor.