Mercado

Dilma Rousseff não descarta atuação do Cade para conter preço do álccol

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse não descartar a possibilidade de intervenção do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para conter a alta nos preços de álcool anidro (o que é misturado à gasolina).

Apesar de repudiar uma intervenção do governo federal para controlar a cotação do combustível, a ministra ponderou, ao participar de jantar de adesões do PT fluminense, na noite dessa segunda-feira, que tanto aumentos excessivos quanto diminuições despropositadas podem indicar “práticas incorretas de mercado”. “O Cade pode ser chamado, podem ser usados todos os mecanismos que normalmente se usa quando se constata um desempenho incorreto”, ressaltou.

Dilma disse acreditar, no entanto, que os usineiros vão cumprir o acordo firmado com o governo há pouco mais de uma semana. Na ocasião, após reunião com os ministros da Agricultura, Roberto Rodrigues, e de Minas e Energia, Silas Rondeau, representantes do setor sucroalcooleiro aceitaram diminuir o preço do litro do álcool na usina de R$ 1,08 para R$ 1,05.

A medida, no entanto, não refletiu em redução de preços nas bombas e, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP), houve elevação de aproximadamente 4,5% no preço do álcool para os consumidores. Com informações da agência Leia.