Qualificação, comprometimento, motivação e produtividade com qualidade de vida são ingredientes do trabalho desenvolvido pela Usinas Itamarati, de Nova Olímpia (MT). A empresa acredita que o incentivo aos trabalhadores para a continuidade da educação impulsiona seu crescimento pessoal e sua empregabilidade dentro e fora da organização. Com essa prática, a usina percebeu que as demais ações caminham em sintonia, como a recente recomendação para a ISO 22000, as premiações conquistadas principalmente na área de responsabilidade social, as boas expectativas de uma safra maior e mais produtiva, os resultados positivos dos investimentos em tecnologia e na comercialização.
Com todos estes resultados, a estratégia da empresa é investir cada vez mais no desenvolvimento das pessoas, sobretudo dos trabalhadores rurais. Em 2007, a gerência de Recursos Humanos realizou uma avaliação nos projetos de escolaridade do trabalhador e verificou a necessidade de dar uma abrangência maior no assunto. “Foram então criadas as Políticas de Responsabilidade Social da empresa e de Investimento Social Privado. O olhar para o trabalhador passou a ser sustentado pelo tripé escolaridade, qualificação e inclusão social, abrangendo também sua família”, diz Cinthia Xavier de Lima, gerente de RH.
Através do diagnóstico da escolaridade versus a qualificação do empregado, o RH identificou que 17% deles tinham paralisado os estudos, sem terem concluído o Ensino Fundamental, fator que dificultava o seu desenvolvimento profissional. Verificou ainda que 2,7% de trabalhadores rurais não eram alfabetizados.
Foi aí que nasceu o Programa Escrevo Meu Futuro, cujo maior objetivo é o retorno dos empregados aos bancos escolares para desenvolvê-los e capacitá-los às novas tecnologias dos equipamentos e nas funções que ocupam, visando o futuro crescimento na empresa. “Para atingir este objetivo firmamos parcerias com entidades de qualificação e ensino e com os governos estadual e federal”, diz Cinthia.
De acordo com os dados do relatório de sustentabilidade da empresa, de 2007 a 2010, a Itamarati detectou que o número de 2,72% de não alfabetizados caiu para 1,70% em 2010. Em 2007, a Itamarati possuía 21,70% dos empregados com ensino médio completo e em 2010, este número saltou para 27%. Já o ensino fundamental incompleto teve uma regressão, de 50,68% em 2007, para 37% em 2010.