O diretor de abastecimento da Petrobras
A previsão da empresa, no início do ano passado, era de expansão entre 2,6 e 2,8 por cento. Costa disse que entre janeiro e novembro a demanda por derivados cresceu em torno de 2 por cento.
“Não temos ainda os dados de dezembro. Mas pela projeção, ficaremos abaixo da previsão para 2005… o PIB ficou abaixo do que se esperava. Outro fator foi a queda da safra no Sul do país, que diminuiu a demanda”, comentou ele a jornalistas.
O executivo declarou, sem citar os percentuais, que a gasolina e o diesel foram os combustíveis que apresentaram desempenho abaixo das estimativas.
Em 2004, o crescimento da demanda por derivados frente a 2003 foi de aproximadamente 2,5 por cento. A previsão da Petrobras para 2006 é de 2,6 por cento de aumento da demanda. “Essa é a previsão que consta no nosso plano de negócios.”
ÁLCOOL
A Petrobras estima exportar entre 200 milhões e 250 milhões de litros de álcool em 2006. Em 2004, segundo dados fornecidos por Costa, a Petrobras exportou 50 milhões de litros de álcool.
Os destinos do combustível este ano serão, principalmente, Nigéria e Venezuela.
PETROQUÍMICA
O diretor da Petrobras disse ainda que a planta petroquímica prevista para ser construída no estado do Rio de Janeiro e com início de operação a partir de 2011 pode ser localizada no município de Travessão, a cerca de 40 quilômetros da cidade de Campos.
Até então, a estatal cogitava apenas as cidades de Campos e de Itaguaí para receber a nova unidade.
O local para construção do pólo petroquímico –incluindo primeira, segunda e terceira gerações, com a Petrobras participando das duas primeiras fases– divide opiniões no Estado. O investimento total previsto no pólo é de 9 bilhões de dólares.
“Esperamos resolver a localização no primeiro trimestre, mas não vamos resolver nada no calor das emoções”, disse Costa.