Cuba, o oitavo maior produtor mundial de açúcar, está negociando com os Estados Unidos a compra do produto para seu mercado doméstico, disse na quarta-feira o presidente da Alimport, agência cubana de importação de alimentos.
A produção de açúcar em Cuba caiu dramaticamente nos últimos anos, levando ao fechamento de metade de suas usinas improdutivas no último ano. O país tem importado açúcar do Brasil para o consumo local, prejudicado pela necessidade de cumprimento dos contratos de exportação.
“Há uma companhia americana interessada em nos vender açúcar e estamos interessados em comprar”, disse Alvarez à Reuters. Ele espera que um acordo seja firmado esta semana em Havana.
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“Os Estados Unidos estão próximos. É um país de amigos. Nós queremos comprar açúcar. Seria histórico”, afirmou.
Cuba era o maior produtor mundial de açúcar até o Brasil ocupar o posto, na primeira metade do século 20. A maioria da produção da ilha segue para os EUA, cujas empresas possuíam muitas usinas em Cuba até a revolução liderada pelo presidente Fidel Castro, que confiscou os bens dos norte-americanos.
A venda de comida dos EUA para Cuba constitui uma exceção, há três anos, do embargo comercial de quatro décadas.
