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CTC lança 5ª geração de variedades de cana em Ribeirão Preto

O CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) anunciou nesta quarta-feira (7), em Ribeirão Preto, SP, o lançamento e a liberação para plantio de duas novas variedades de cana-de-açúcar, que formam a quinta geração com a marca do centro de pesquisas.

De acordo com o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do CTC, Arnaldo José Raizer, as variedades CTC19 e CTC20 – assim como as CTC16, 17 e 18 – foram desenvolvidas com base em critérios endafoclimáticos, considerando diversas combinações entre solo e clima encontradas nos diferentes ambientes de produção cultivados no Brasil.

As variedades apresentam, segundo o CTC, padrões superiores quanto ao teor de sacarose e produtividade. Também são resistentes às principais doenças, como ferrugem e carvão, e apresentam fácil adaptação à colheita mecanizada de cana crua. As duas novas variedades foram avaliadas em 39 ensaios realizados de 2006 a 2009 em 26 usinas associadas.

Os ensaios mostraram que a variedade CTC19 se destacou pelo alto teor de sacarose e alta produtividade agrícola. As soqueiras apresentam boa brotação e longevidade, inclusive na colheita mecanizada de cana crua.

A CTC19 apresenta PUI longo, com teor de fibra baixo, sendo recomendada para colheita do meio ao final da safra, com pouca tendência ao acamamento dos colmos e adaptada aos ambientes de médio a alto potencial de produção.

Esta variedade floresce pouco e raramente isoporiza nas condições do Centro-Sul. Também floresce pouco nas condições do Nordeste. A CTC19 é resistente à ferrugem e ao amarelecimento. Apresenta reação intermediária ao carvão, mosaico, escaldadura e à broca Diatraea.

Já a CTC20 se destaca pala alta produtividade, elevado perfilhamento e rápido fechamento. O teor de fibra é baixo. Apresenta alto teor de sacarose e PUI longo, sendo recomendada para colheita durante toda a safra.

Segundo o CTC, as soqueiras desta variedade apresentam excelente brotação e longevidade, inclusive na colheita mecanizada de cana crua. Pode ser cultivada também no sistema de cana de ano e é responsiva, com adaptação aos ambientes de médio a alto potencial de produção.

A CTC20 floresce e isoporiza pouco nas condições do Centro-Sul, no entanto, floresce muito nas condições do Nordeste. A variedade é resistente à ferrugem, carvão, escaldadura e amarelecimento. Apresenta reação intermediária ao mosaico e à broca Diatraea.