Mercado

Crise política atrasa definição sobre equalização

A crise política está atrasando as definições do governo em relação ao Programa de Equalização da Cana-de-Açúcar, que prevê subsídios ao Nordeste devido aos custos maiores de produção dessa região em relação ao Centro-Sul. Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, que esteve ontem, 1º de agosto, em Maceió, AL, para participar da abertura da 2ª Feira Regional Sucroalcooleira – Fersucro, a ministra Dilma Roussef, que assumiu a Casa Civil há pouco tempo, deve estudar a questão, de maneira mais detalhada, nos próximos dias. Ela deverá avaliar os trabalhos realizados por um grupo interministerial formado pelos Ministério da Agricultura, Integração Nacional, Fazenda e Desenvolvimento Agrário, durante o período em que o deputado José Dirceu era o titular da pasta.

Além da mudança ministerial, o debate sobre o momento político vivido pelo governo Lula, está retardando qualquer definição sobre o assunto. A retomada do programa – suspenso há três anos – é incerta de acordo com Roberto Rodrigues que esteve reunido com representantes do setor no Sindicato dos Produtores do Açúcar e do Álcool do Estado de Alagoas. “As demandas brasileiras são muitas. De qualquer forma, o governo está comprometido em encontrar saídas para dar apoio ao setor”, declarou. O ministro falou sobre a importância cada vez maior do álcool, principalmente após o Protocolo de Kyoto, durante a palestra de abertura do XXII Simpósio da Agroindústria da Cana-de-Açúcar de Alagoas, evento paralelo à 2ª Fersucro.

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