Mercado

Cresce número de mulheres nos cursos de Segurança do Trabalho.

O Brasil ainda apresenta um índice alto em acidentes e mortes no trabalho. O técnico busca minimizar esses indicadores dentro de uma empresa e as mulheres estão ganhando força neste mercado profissional

Janeiro de 2008 – Nos últimos anos, o número de mulheres nas salas dos cursos técnicos em Segurança do Trabalho não pára de crescer e o Colégio Tecno-Sert vive hoje esta realidade. “Posso dizer que quase 50% dos nossos alunos hoje são mulheres”, diz Osvaldo José de Assis, coordenador do curso.

Para Assis, a mudança de perfil desse profissional se deve ao maior acesso a informações sobre a profissão e amplitude da atuação de um técnico em segurança, que pode trabalhar, por exemplo, com assessorias, orientando empresas sobre as medidas de segurança mais comuns ou ministrando cursos. “Existem muitos lugares que um técnico em segurança pode atuar, além das indústrias, os supermercados e hospitais também necessitam deste profissional”, exemplifica.

O mercado de trabalho nesta área está em alta e existem muitas oportunidades para os que acabam de se formar. “As mudanças na legislação exigiram que as empresas se adequassem às normas reguladoras e buscassem esses profissionais. Uma empresa pode necessitar de um técnico ou mais, tudo isso depende do número de funcionários e o grau de risco da atividade que se enquadra”, explica o coordenador.

O piso salarial de um técnico, segundo o SINTESP (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo), gira em torno de R$1800, dependendo da experiência e conhecimentos na área, sendo um dos atrativos para o aumento na procura por este curso, tanto por homens quanto por mulheres. O tempo para se formar também atrai. No Colégio Tecno-Sert o curso tem duração de um ano e meio. No entanto, para Assis, quem se propõe a trabalhar na área tem que se preparar corretamente. A escolha de um bom curso é fundamental, “estudar e se atualizar constantemente é o que diferencia o bom profissional”, diz.