Mercado

Cotações sobem em Londres

Preços têm alta de apenas 0,14% em dia de poucos negócios. Sem a referência da Bolsa de Nova York, que não operou nesta segunda-feira por conta do feriado de Martin Luther King, nos Estados Unidos, os negócios do café tiveram pouca liquidez na Bolsa Londres. Ontem, os contratos com vencimento em março foram negociados a US$ 722 por tonelada, alta de 0,14% em comparação ao pregão anterior.

Açúcar

Depois de dois pregões em alta, os preços do açúcar recuaram na Bolsa de Londres. Os contratos para maio fecharam o pregão de ontem negociados a US$ 269 por tonelada, queda de 0,19% em comparação ao dia anterior.

Apesar da queda na Inglaterra, os preços do açúcar poderão superar a barreira dos US$ 0,10 por libra-peso, em Nova York, pela primeira vez, desde 2001. A estimativa é de Adam Leetham, operador da C. Czarnikow Sugar Pte., de Cingapura que diz que a oferta do produto proveniente do Brasil, o maior produtor mundial, está limitada pela expansão da demanda interna, e na Tailândia, o segundo maior exportador, o governo disse que a colheita poderá ter queda de 20%.

No ano passado, as cotações do açúcar, em Nova York, tiveram valorização de 59% e atingiram a cotação de 9,37 centavos de dólar por libra-peso.

Traders consideram que a alta será motivada por importações da Índia, maior consumidor mundial de açúcar, que teve sua safra de cana-de-açúcar prejudicada pela seca que atinge o país. “Nas últimas semanas, os preços indianos aumentaram, e isso estimulou as usinas a intensificar as compras e pagar o preço pelo açúcar demerara importado”, diz Narendra Murkumbi, diretor executivo da refinaria Shree Renuka Sugars .

A produção mundial está aquém da demanda porque dois anos de seca reduziram a safra de cana-de-açúcar da Tailândia e da Índia. Este último país consome um oitavo da oferta mundial de açúcar. A Índia também foi prejudicada pela ação de pragas, que reduziu sua produtividade.

A produção da Índia deve cair 14%, para sua maior baixa em uma década, para 12 milhões de toneladas, no ano-safra que se encerra a 30 de setembro. É um volume bem inferior à demanda interna, disse a Associação das Usinas de Açúcar da Índia.