De acordo com informações da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercados Agropecuários — Ceema, as cotações da soja em Chicago praticamente estacionaram nos níveis da semana retrasada, com o fechamento do mês ficando em US$ 6,71/bushel. O mercado externo continua à mercê da especulação sobre o clima nos EUA, o qual não tem sido catastrófico. Ao contrário, na média o mesmo tem estado dentro da normalidade até o momento. Obviamente, em muitas regiões se espera volumes ainda melhores de chuva, fato que motiva a pressão altista. No final da semana, revisão das notícias climáticas reverteu o quadro, indicando um clima favorável para os primeiros dias de agosto. Afora isto, a semana passada não trouxe grandes novidades.
Na Europa, ao sabor do verão e do comportamento de Chicago, os preços no mercado físico de Rotterdam giraram ao redor de US$ 224,50/tonelada CIF para o pellets de soja procedente da Argentina, para o período outubro a dezembro, e US$ 244,00/tonelada para o produto brasileiro. No final de semana, as oscilações foram maiores, porém, o movimento de negócios não chegou a ser expressivo.
Na Argentina, o mercado trabalhou sem grandes novidades. O vizinho país tem projetada uma área de 15,4 milhões de hectares a serem plantados com soja, para a safra 2005/06, e uma produção final entre 40,5 e 41 milhões de toneladas. A título de comparação, a Argentina plantou 14,5 milhões de hectares na safra passada, colhendo 38,7 milhões de toneladas.