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CORONAVÍRUS CRIA OPORTUNIDADE PARA BIOELETRICIDADE

Pandemia provocou a queda no consumo de energia em todo o Brasil, mas pode ser uma oportunidade para o setor sucroenergético

140 usinas têm potencial para exportar energia para o SIN
140 usinas têm potencial para exportar energia para o SIN

O isolamento imposto por conta do coronavírus já teve impactos no setor de energia do País. A pandemia mudou a rotina de trabalho, afetando, consequentemente, o consumo de energia elétrica. A redução da carga média de energia a partir do 19 de março, no Sistema Interligado Nacional – SIN foi confirmada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – NOS. Dados mostram que a queda no consumo chegou a quase 9% dia 22 de março, quando comparado com o domingo anterior, 15 de março.

Por outro lado, a queda na carga de energia propiciou também a re- dução na geração das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste e do Sul. Esse fato tem contribuído para a recuperação do nível de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste e para a manutenção dos níveis dos reservatórios do Sul. Em 22/03, o nível de armazenamen- to no subsistema Sudeste/ Centro- -Oeste estava em 48,7%. Em 25/03, estava em 49,6%.

O cenário atual é um novo desa- fio que o setor elétrico deve enfren- tar daqui para frente. “No Ambiente de Contratação Regulada (ACR), o mercado é contratado antecipada- mente, normalmente, com 4 e 6 anos de antecedência. Uma queda não prevista do consumo de energia elétrica, e o tempo de duração que a retração permanece, pode afetar as futuras contratações por parte das distribuidoras de energia elétrica no ACR, com a diminuição da demanda a contratar nos leilões regulados de energia nova e, portanto, diminuindo a entrada de novos projetos de ge- ração (eólica, solar, biomassa, hidre- létricas etc.)”, explica Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).

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