A Companhia Paranaense de Energia (Copel) estabeleceu prazo até 18 de agosto para que as usinas de álcool e açúcar do Estado apresentem documentos que habilitem a formação de parceria para implantação de usinas geradoras de eletricidade a partir do bagaço de cana-de-açúcar. Os projetos aprovados e selecionados serão anunciados no dia 29 de setembro.
O projeto para aproveitamento da biomassa de cana para energia elétrica prevê o aproveitamento de até 120 MW de potência cogerada pelas usinas do Paraná, ampliando a oferta de eletricidade. Além de suprir o crescimento do consumo do estado, a energia dará solução ao passivo ambiental, representado pelos grandes excedentes não aproveitados de bagaço de cana.
A Copel estima investimentos de aproximadamente R$ 260 milhões nos projetos, que serão repartidos proporcionalmente entre a concessionária e as usinas parceiras. A Copel deverá participar majoritariamente dos empreendimentos com no mínimo 51% e no máximo 60% das ações em cada parceria.
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A concessionária vai avaliar propostas de termelétricas com potência instalada entre 5 MW e 30 MW. Para cada empreendimento será constituída uma sociedade de propósito específico, com personalidade jurídica própria e participação majoritária da Copel.
Segundo estimativas da Copel, os excedentes de bagaço de cana-de-açúcar disponíveis no Paraná seriam suficientes para alimentar um conjunto de termelétricas com potência total de 600 MW, potencial que se aproxima da capacidade de geração das 20 turbinas da hidrelétrica de Itaipu.
