Os consumidores de Araçatuba já perceberam o aumento no preço do açúcar e discordam do reajuste. Alguns reduziram o consumo do produto, enquanto que outros, optaram por trocar as marcas com preços mais altos pelas de valores mais acessíveis.
A dona-de-casa Luciana Silva Teixeira discorda do aumento e afirma que em Araçatuba o preço deveria ser mais barato, afinal a região conta com diversas usinas de açúcar e álcool. “Eles mandam nosso açúcar para tão longe, o que influencia no preço e a gente acaba sofrendo com o aumento, afirma”.
A comerciante Dalva Girardi Gaioto optou por trocar a marca do produto para economizar nos gastos. Ela diz que usa cerca de 6 quilos do produto por mês e que já sentiu o aumento do preço. “Não entendo a razão do aumento, pois nosso salário mesmo não aumentou”, reclamou.
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Já a dona-de-casa Alessandra Gonçalves cortou pela metade o consumo do açúcar para economizar no orçamento. Antes, sua família consumia 10 quilos do produto por mês, mas hoje, o consumo é de cinco quilos mensais. “Esse aumento não tem razão de ser”, diz, inconformada.
A oficial de justiça Heleni Lemos Silva endossa o coro de reclamações do consumidor. “Se meu salário acompanhasse todos os aumentos, tudo bem, mas do jeito que está, não dá”, lamenta.
Ela afirma que já sentiu um aumento nos preços e que tem trocado de marca para fazer economia. “Moro sozinha e consumo pouco, mas para famílias grandes o impacto do aumento é bem mais forte”, diz.
A autônoma Sonia Vilela, que mora com mais duas pessoas, consome 15 quilos de açúcar por mês. Segundo ela, o consumo é alto pois são feitos doces e bolos, entre outras coisas. “Não trocamos de marca, pois já nos acostumamos, mas esse aumento não tem justificativa”, afirma.
Sonia diz que a saída para não estourar o orçamento familiar é tentar controlar a compra de outros produtos.
