O presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Ceará (Sindipostos), José Carlos Rodrigues de Oliveira, diz que o setor começa sentir aos poucos os reflexos da mudança no preço dos combustíveis. A gasolina representa 70% das vendas do setor na cidade, ficando o diesel, álcool e gás natural com os restantes 30%.
Segundo o dirigente, os carros flex fuel vêm mudando aos poucos o perfil do mercado, mas a venda de álcool ainda representa pouco mais de 10% do global comercializado, e que voltou a cair com o recente aumento. A aposta do setor é de recuo dos preços dos combustíveis no prazo de 30 a 60 dias, com início da safra da cana-de-açúcar. “Um puxa o outro”, resume o dirigente. No Ceará, o ICMS da gasolina fica em 27% (álcool, 25% e Diesel, 17%), ou cerca de R$ 0,78 por litro para o consumidor final.
A empresária Patrícia Rodrigues, dona da Natural Terra, empresa de Fortaleza, diz que o aumento dos combustíveis interfere em seu negócio. “De dezembro para cá, gastamos R$ 520 com gasolina, diante dos R$ 312 anteriores”,afirma.