O presidente da Eletronuclear, Paulo Figueiredo, disse durante palestra na Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro, que o início da construção da Usina Nuclear de Angra III pode ser definido ainda este ano. Segundo ele, a crise política atrasou o encaminhamento de estudo da estatal à Presidência da República pelo Conselho Nacional de Política Energética – Cnpe. Figueiredo acredita que o relatório será entregue no máximo em dois meses, para apreciação do presidente Lula. Ele admitiu que o agravamento da crise poderá retardar o processo para o próximo ano. Paulo Figueiredo afirmou que a mudança de comando no Ministério de Minas e Energia, com a transferência da ministra Dilma Rousseff para a Casa Civil e a nomeação de Silas Rondeau, não modificará a posição do Governo que é favorável à construção de Angra III. “A Dilma Rousseff nunca foi contrária à construção da usina. O que ela discutia era a oportunidade de se reiniciar as obras este ano porque o cenário que o ministério atuava era mais amplo do que nós, da Eletronuclear, trabalhamos”, explicou Figueiredo. A obra envolve novos investimentos da ordem de 1,8 bilhão de euros, ou o correspondente a R$ 5,4 bilhões em cinco anos. Esse total deverá ser financiado pela Eletrobrás, pelo BNDES e por bancos comerciais estrangeiros. Paulo Figueiredo disse que a garantia da operação para a construção de Angra 3 pode ser a compra de energia ou mesmo de urânio.
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Construção de Angra III pode ser definida este ano
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