Mesmo pulverizando seu controle acionário com a abertura do capital, a empresa sucroalcooleira, Cosan, manterá a mesma estratégia de crescimento: investir cada vez mais no Brasil para atender ao mercado internacional. Para o diretor presidente da Empresa, Paulo Diniz, são poucos os países no mundo que podem atender a essa demanda crescente pelo açúcar e, hoje, 38% desse mercado já é do Brasil.Diniz explica que a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) em proibir a exportação do açúcar europeu a partir de março de 2006 favorecerá o mercado brasileiro que hoje exporta 17 milhões de toneladas e tem potencial de crescimento, diz o executivo. “Essa decisão abrirá o mercado exportador brasileiro de açúcar”.Sobre a valorização do real frente ao dólar, o executivo afirma que, como o açúcar brasileiro é formador de preço no mercado internacional, a valorização do real fez o valor do açúcar aumentar, não prejudicando as empresas brasileiras.A aposta da empresa, no entanto, está no crescimento do mercado alcooleiro, admite Diniz. Hoje, a Cosan tem 63% da sua produção proveniente do açúcar, enquanto 30% vêm do álcool. “A tendência que é o álcool ganhe mais espaço”. Com o Brasil sendo o maior produtor e consumidor do álcool para fins combustíveis do mundo, a produção de cerca de 13 bilhões de litros por ano oferece um potencial de crescimento 5% ao ano.A demanda, segundo Diniz, também é intensificada pela fabricação dos carros bi-combustíveis, ou flex fuel. Em, 2005, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram produzidos 598 mil automóveis neste padrão.
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Consan investe no Brasil visando mercado externo
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