Otimização do uso dos insumos agrícolas, redução dos impactos ambientais, aumento da lucratividade e melhoria na gestão das propriedades são alguns dos impactos da utilização da agricultura de precisão (AP). O conceito, em estudo há cerca de dez anos no Brasil, será tema do Congresso Sul-Americano de Agricultura de Precisão e Máquinas Precisas (APSul), de 12 a 14 de setembro em Não-Me-Toque (RS).
A agricultura de precisão preconiza o uso racional dos recursos naturais na produção de alimentos e é uma das ferramentas escolhidas pela Coordenação de Acompanhamento e Promoção da Tecnologia Agropecuária (Capta) do Ministério da Agricultura para promover a competitividade e sustentabilidade do agronegócio brasileiro. Utilizada hoje principalmente em propriedades de cultivos de grãos, a AP pode ser empregada também na produção pecuária.
Das técnicas baseadas em agricultura de precisão, a mais citada é a aplicação de fertilizantes, que passou a ser feita de maneira diferente em cada metro da plantação, de acordo com a necessidade. A diferenciação é possível com a tecnologia de um GPS que registra a necessidade específica do solo e controla a colocação do adubo por computador a bordo da máquina. Essa técnica elimina o excesso ou a falta do fertilizante, que se verificam quando é utilizada a dosagem média para toda a lavoura. “Ele utilizará a mesma quantidade de produto, mas a colheita será muito melhor”, afirma o Coordenador da Capta, Roberto Lorena.
Os interessados em participar do Congresso Sul-Americano de Agricultura de Precisão podem acessar o site do APSul no endereço: www.apsulamerica.net/pt/index.htm (Mapa)