O Congo, país situado no oeste da África, produzirá biocombustível de cana-de-açúcar. O projeto, desenvolvido em parceria com especialistas brasileiros, deverá ser executado numa superfície cultivável de 30 mil hectares, com investimentos de US$ 340 milhões.
Estudos mostraram que o solo congolês é favorável para produção de cana-de-açúcar em grande escala. Com o início da produção de etanol, ainda sem data prevista, o Congo pretende reduzir sua dependência da gasolina e se tornar exportador de etanol.
No Sul do país, a Sociedade Agrícola de Refinação Industrial do Açúcar (Saris) já explora a cultura da cana que rende uma produção anual de 60 mil toneladas de açúcar, com previsão de atingir 80 mil toneladas até 2012.
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Cooperação
Em outubro do ano passado, o presidente Lula esteve em Brazzaville, capital do Congo, para assinar um acordo de cooperação que deverá agilizar o desenvolvimento do setor sucroalcooleiro do país africano. O Brasil deverá fornecer treinamento, tecnologia e financiamento para a produção de biocombustível a partir de cana-de-açúcar e óleo de palma.
Em abril deste ano, uma comitiva liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária do Congo, Rigobert Maboundou, esteve no Brasil para conhecer o processo de produção de etanol em Alagoas. O grupo visitou a Usina Santa Clotilde, em Rio Largo, acompanhado por técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pelo Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL).
