Tanto a competitividade agrícola quanto a do açúcar e do etanol, são prejudicados na região Tradicional de produção de cana em detrimento do preço das terras do Centro-Sul. Essa é a conclusão da pesquisa da Pecege da Esalq/Usp realizada em 2010 e recém divulgada em um evento em Piracicaba. “As áreas Tradicionais possuem custos mais elevados do que a região de Expansão, devido aos altos preços de arrendamentos aferidos nos estados do Paraná e, principalmente, São Paulo”, afirmam os pesquisadores.
Nas regiões tradicionais, os fornecedores pagam R$ 92,19/ha por arrendamentos e as usinas R$ 488,30/ha. Em regiões de Expansão, os preços dos arrendamentos para fornecedores são de R$ 186,42/ha e para usinas, R$ 300,22/ha.