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Companhia de Bioenergia de Angola ultrapassa meta de produção de açúcar

A Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom) produziu 51,5 mil toneladas de açúcar na campanha agrícola 2016/2017, tendo ultrapassado a meta de 47 mil toneladas anteriormente estabelecida, disse o director de produção, o cidadão brasileiro Marco Brandão.

O director de produção disse ainda que apesar da tonelagem produzida representar apenas um quinto da capacidade máxima nesta primeira fase de implantação da unidade industrial localizada no município de Cacuso, província de Malanje, numa área de concessão de 80 mil hectares, dos quais 15,5 mil já estão em exploração, “foi um ano muito produtivo.”

Na anterior campanha agrícola, 2015/2016, a Companhia de Bioenergia de Angola obteve uma produção de 24,7 mil toneladas de açúcar, 10,2 mil metros cúbicos de etanol e gerou 42 mil megawatts hora de energia elétrica.

Marco Brandão, responsável por todo o processo produtivo da Biocom, revelou na sessão de encerramento da colheita da cana-de-açúcar 2016/2017 que, para a unidade fabril atingir a produção de 256 mil toneladas de açúcar/ano a partir de 2020, serão necessários 40 mil hectares de área plantada, trabalho que está a ser feito diariamente.

Na campanha agrícola agora finda a produção de etanol, subproduto do açúcar, atingiu 13,8 mil metros cúbicos e a geração de energia eléctrica 38,5 mil megawatts/hora, de acordo com a agência noticiosa Angop.

Em 2020, quando a Biocom atingir o pico de produção de açúcar, a fábrica estará a produzir 235 mil megawatts/hora de energia e 33 mil metros cúbicos de etanol, o que irá contribuir para a segurança energética de Angola e aumentar a oferta de álcool etílico no mercado angolano.

A Biocom é uma empresa que resultou de uma parceria entre a Odebrecht Angola Produtos e Serviços, subsidiária do grupo brasileiro Odebrecht, a empresa angolana Cochan, com 40% cada e a estatal Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), com os restantes 20%.

Fonte: (Macauhub)