O novo coronavírus já provoca impactos negativos nos preços internacionais do açúcar.
E, conforme analistas do mercado, é impossível dizer hoje até onde deve ir essa tendência de queda.
Apenas na segunda-feira (02/03), os preços do açúcar bruto na Bolsa de Mercadorias de Nova York, a ICE, chegaram à mínima de sete semanas.
Significa que fundos diminuíram posições compradas conforme a disseminação do coronavírus em todo o mundo reduz o apetite por ativos de risco.
‘Importação’ de casos afeta o mercado
O risco de pandemia já mirava problemas para o mercado do adoçante.
Agora, outra situação também colabora para isso: o risco de aumento de casos na China por conta da ‘importação’.
Trata-se da infecção em cidadãos chineses por meio de portadores do vírus vindos de outros países como a Itália.
Até a manhã desta terça-feira (03/03), dos 11 novos casos registrados na China, 7 correspondem a pessoas que regressaram da Itália.
Essa situação tende a afetar a economia geral e, em particular, a do açúcar.
Em relatório, a corretora Marex Spectron confirma a baixa.
“Temos de assumir que o modo ‘sem riscos’ continuará por algum tempo e, portanto, as posições compradas vão diminuir”, destaca a corretora, segundo a Reuters.
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Queda de 0,33 centavos de dólar na segunda
Para ilustrar, na segunda-feira (02/03), o contrato maio do açúcar bruto fechou em queda de 0,33 centavo de dólar, a 13,81 centavos de dólar por libra-peso.
Isso depois de tocar uma mínima de sete semanas de 13,77 centavos.