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Comércio de crédito de carbono poderá movimentar até US$ 2 bilhões/ano

Com a tonelada avaliada atualmente em US$ 5, o BID – Banco Mundial de Desenvolvimento acredita que o comércio de créditos de carbono poderá movimentar, em todo o mundo, entre US$ 200 milhões e US$ 2 bilhões/ano. A divulgação foi feita pela Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Os países que pretendem reduzir as suas emissões ou eliminar o carbono da atmosfera também terão que desenvolver ou implementar projetos específicos, como investir em tecnologias limpas, em fontes de energia renováveis e em projetos de reflorestamento.

Muitas usinas brasileiras decidiram investir na cogeração de energia por meio do bagaço de cana para suprir o mercado de créditos de carbono. As usinas Vale do Rosário, de Morro Agudo (SP), Cia. Energética Santa Elisa e Moema, da região de Sertãozinho (SP) com a assessoria da americana Econergy, fecharam um acordo de vendas de crédito de carbono com o governo da Suécia.

Recentemente, o representante brasileiro da Econergy, Marcelo Schunn Diniz Junqueira, foi convidado recentemente por empresas japonesas do setor elétrico para iniciar as negociações dos investimentos no Brasil em projetos de energia renovável.