É possível elevar a produção de álcool no Brasil, quase dobrar, sem aumentar um milímetro na área de cana-de-açúcar plantada e sem poluir o meio ambiente”, diz Ademar Hakuo Ushima, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Para isso, trabalha desde 1999 na obtenção de monóxido de carbono (CO) e hidrogênio (H2), denominados gases de síntese, que servirão de matéria-prima para geração, por meio de reações químicas, de combustíveis: gasolina, óleo diesel, metanol, etanol, dimetil éter (DME) e amônia, para fertilizantes. Para conseguir CO e H2, Ushima utiliza um equipamento chamado gaseificador. Esse queima bagaço e palha de cana. O primeiro é subproduto do açúcar e do álcool, nas usinas, e o outro vem das plantações de cana, depois do corte. A combustão dos dois materiais gera os gases de síntese. Por enquanto, a pesquisa do IPT concentra-se na produção dos gases. A fase seguinte, a reação química entre eles, para obtenção dos combustíveis sintéticos, ficará a cargo de indústrias que porventura estejam interessadas na tecnologia. A empresa paranaense Raudi Energia é parceira do IPT e responsável pela montagem do gaseificador.
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