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Com novo adiamento, votação do projeto da venda direta de etanol fica para dia 20

Comissão de Minas e Energia da Câmara promove terceiro adiamento

Integrantes da Comissão de Energia da Câmara discutem a proposta de venda direta de etanol (Foto: Divulgação/Câmara)
Integrantes da Comissão de Energia da Câmara discutem a proposta de venda direta de etanol (Foto: Divulgação/Câmara)

Prevista para esta quarta-feira (6/11), a votação do Projeto de Decreto Legislativo (PDC 978/18), que acaba com a exclusividade da venda de etanol por distribuidoras, foi novamente adiada.

O pleito, em tramitação Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, fica para o próximo dia 20.

A proposta de venda do etanol por usinas ganharia prorrogação maior até ser apreciada.

Havia proposta, derrubada, para que o projeto só fosse votado após 10 sessões.

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“Enquanto isso ocorre, ficam prejudicados os consumidores, visto que o etanol continua mais caro para o usuário diante da soma dos custos logísticos do transporte do etanol das usinas para os centros das distribuidoras e depois para o posto de combustível, além da margem de lucro dos distribuidores”, critica Alexandre Andrade Lima, presidente da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana).

Perda para a cadeira produtiva

Segundo o presidente da Feplana, perde ainda toda cadeira produtiva do etanol, impedida de vender o seu combustível.

Lima garante que o fim da exclusividade da venda de etanol pelas distribuidoras conta com o apoio da maioria dos deputados desse colegiado na Câmara.

“Temendo a aprovação do voto em separado do deputado Elias Vaz em favor da venda direta, os opositores tentaram aprovar pedido para retardar a votação por 10 sessões”, afirma.

“Perderam por 17 x 12”, emenda.

Ainda assim, a votação ficou para o dia 20.

A previsão é de que antes da votação seja realizada uma reunião sobre o tema com o Ministério da Economia e a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A Feplana, por sua vez, estranhou a posição do governo durante a votação dessa quarta-feira (06) na comissão de Minas e Energia.

Essa posição orientava os parlamentares contra votação da matéria, segundo a assessoria da Feplana.

“É uma posição contrária a posta por Bolsonaro, há alguns meses, em defesa da venda direta do etanol”,relembra o presidente da entidade.”

“Ano passado, ainda quando era deputado, ele votou inclusive favorável pela votação em plenário deste PDC 978, não sendo aprovado na ocasião”, relembra.