Mercado

Com grandes investimentos, Tailândia atrai setor sucroenergético brasileiro

A Tailândia, o segundo maior exportador de açúcar do mundo, pretende construir 14 usinas até 2017, somando-se às atuais 47 unidades produtoras. Esses e outros números importantes chamaram a atenção da Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool) . Por isso, para avaliar o segundo maior produtor de cana da Ásia e quarto do mundo, o diretor executivo do Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool), Flavio Castelar estará entre os dias 24 de maio e 2 de junho, na cidade de Bangkok, capital da Tailândia.

Para Castelar, a Tailândia é um mercado promissor para o setor sucroenergético brasileiro, dessa forma esse primeiro contato é importante para prospectar. “Durante a missão faremos contatos com os grupos açucareiros, governo, entidades do setor, centros de pesquisa e representantes do setor da cana-de-açúcar da Ásia, onde nosso cluster pode aproximar os dois mercados Brasil e Tailândia”.

Futuramente o Apla pretende realizar a missão com empresas brasileiras naquele país, mas ainda não definiu datas. Na Ásia, países como Índia, China, Tailândia, Filipinas e Paquistão já elaboraram planos para usar a cana-de-açúcar como cultura de biocombustível para a produção de etanol.

img6649

Números interessantes

A missão prospectiva, realizada com o apoio da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) por intermédio do Projeto Brazil Sugarcane Bioenergy Solution, tem como objetivo fazer um levantamento do mercado e identificar oportunidades para a cadeia produtiva de todo setor da cana no Brasil – referência mundial na produção de açúcar, etanol e grande fornecedor de tecnologia, máquinas, equipamentos e serviços.

O país conseguiu aumentar a produção da cana em mais de 40% nos últimos três anos, passando das 68,5 milhões de toneladas em 2009/10 para 98 milhões de toneladas na safra de 2011/12, o que representa um recorde de 10,24 milhões de toneladas de açúcar. Mais informações: www.apla.org.br/portal