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Com Combustível do Futuro, legislação brasileira avança na descarbonização

A legislação aprovada em outubro institui programas nacionais de incentivo ao biometano, diesel verde e SAF

Close up of crystal globe resting on grass in a forest - environment concept
Close up of crystal globe resting on grass in a forest - environment concept | Freepik

Na Conferência ETRI 2024, especialistas discutiram a importância da recém aprovada Lei do Combustível do Futuro para a redução de emissões no setor de transportes e o incentivo aos biocombustíveis no Brasil.

Sancionada em outubro, essa lei institui programas para o biometano, diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF), além de aumentar o percentual obrigatório de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel.

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Neutralidade tecnológica

Plinio Nastari, da Datagro, elogiou a lei pela “neutralidade tecnológica”, permitindo que a inovação defina as tecnologias vencedoras sem subsídios, diferentemente de políticas dos EUA e da Europa.

Nastari também destacou programas complementares, como o RenovaBio e o Mover, que introduzem diretrizes ambientais para a indústria automotiva.

Previsibilidade

Isabela Morbach, da CCS Brasil, destacou que a lei oferece previsibilidade para investimentos e promove a continuidade da política de mistura de etanol, garantindo demanda no mercado.

Informar o consumidor

Alexandre Breda, da Shell Brasil, afirmou que o Brasil tem uma grande oportunidade com os biocombustíveis devido à sua matriz energética limpa e recursos naturais.

Ele sugeriu rotulagem com a pegada de carbono dos combustíveis nos postos para ajudar consumidores na escolha, além de uma valorização maior dos biocombustíveis em relação aos combustíveis fósseis.