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Colheita de cana na Nicarágua registra recorde em janeiro

A colheita de cana da safra na Nicarágua, iniciada em novembro de 2024, é feita em quatro usinas localizadas nos departamentos de Chinandega, Rivas e Manágua

Colheita de cana na Nicarágua registra recorde em janeiro

A produção de cana-de-açúcar na Nicarágua atingiu um marco histórico no início de 2025, com um total acumulado de 3,4 milhões de quintais (equivalentes a colheita de 340 mil toneladas) de matéria-prima colhida até 7 de janeiro.

A safra, que teve início em 12 de novembro de 2024, é processada em quatro usinas localizadas nos departamentos de Chinandega, Rivas e Manágua. 

De acordo com o Ministério da Agricultura (MAG), a produção está dividida em 57% de açúcar bruto, 32% de açúcar sulfito e 11% de açúcar refinado, reforçando a posição da cana-de-açúcar como o terceiro produto mais importante na carteira de exportações do país. 

Colheita de cana na Nicarágua: contribuição econômica e sustentabilidade 

A produção de açúcar desempenha um papel estratégico na economia nicaraguense, gerando emprego e renda tanto no campo quanto na cidade.

A produção de melaço, por exemplo, já soma 55.294 toneladas nesta safra. Esse subproduto é amplamente utilizado como insumo na alimentação do gado, fornecendo energia e minerais que melhoram a qualidade da carne e do leite, fortalecendo também o setor pecuário.

Dados oficiais indicam que a agroindústria açucareira da Nicarágua inclui mais de 800 produtores privados de cana-de-açúcar e gera mais de 36.000 empregos diretos e mais de 136.000 empregos indiretos.