A Companha Energética de São Paulo (Cesp) define no momento como será seu papel na geração de eletricidade por biomassa. A participação da empresa no setor foi determinada pelo governo estadual, controlador da companhia, na primeira quinzena de fevereiro.
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Além da necessidade de alterar o estatuto social da Cesp, para que ela participe da cogeração por biomassa, é preciso, também, criar um modelo de participação da empresa no setor.
E é isso que está sendo feito no momento. Segundo Paulo Gallo, diretor do Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise-BR), está em formatação como deverá ser o papel da Cesp.
A companhia pode, por exemplo, entrar como sócia em futuras térmicas, ou em projetos greenfield. Ou, a exemplo do que faz a CPFL, investir na implantação, ou em modelos retrofit, por um período de tempo e depois repassar o investimento para a empresa-sede.
O Ceise-BR é uma das instituições que colaboram com a Secretaria de Energia do Estado de São Paulo a buscar essa formatação que, em seguida, deverá passar por aprovação pela Assembleia Legislativa paulista.
O projeto da Cesp em cogeração foi abordado por Paulo Gallo durante apresentação no F.O. Licht Sugar and Ethanol, na capital paulista.