Em novembro e dezembro passados, final de safra no Centro-Sul, a pergunta que surgia era a de sempre: os estoques serão suficientes para atravessar a entressafra sem o risco de desabastecimento? No final da safra 2010/11 a resposta era sim, ou seja, sem problemas. No entanto, este ano, a ameaça de faltar de etanol exigiu jogo de cintura do governo, das usinas e dos consumidores.
Com estoques baixos, o valor do etanol subiu nas bombas a ponto de torná-lo inviável, do ponto de vista econômico, na maior parte do País. O consumo de gasolina aumentou. Para conter esse cenário, no final de março pelo menos 30 usinas já estavam moendo cana. Uma boa parte a contragosto, uma vez que a estiagem de 2010 afetou o desenvolvimento da cana.
As usinas atenderam ao apelo do governo, que pediu a antecipação de safra para aumentar a margem de segurança dos estoques. Com isso, os preços do etanol começaram a recuar. Mas não foi nada fácil antecipar a safra. Além da cana não estar no ponto ideal de corte, o excesso de chuvas este ano atrapalharam a colheita.
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