A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu caminho para a cisão das geradoras federais – Furnas, Chesf e Eletronorte. A reguladora resolveu problemas contábeis que emperram a separação das empresas controladas pela Eletrobrás por área de atuação, segundo revela o presidente da estatal, Altino Ventura Filho. Mesmo assim, o processo de cisão das empresas do sistema Eletrobrás não deve ocorrer neste ano e, portanto, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso. “Acho muito difícil, porque há dificuldades em cumprir um cronograma de tão curto prazo. Exige-se um trabalho muito grande para isso (cisão)”, comenta o executivo, ao ser questionado sobre a possibilidade de cisão até dezembro. O governo previa que o processo ocorreria até 31 de maio de 2002. Mas a crise energética deu lugar a outras preocupações. A indefinição no Mercado Atacadista de Energia (MAE) não contribuiu para a contabilidade dos balanços das subsidiárias da Eletrobrás, pressuposto para separar as empresas por área de atuação. “Precisamos separar pessoas, ter a contabilidade disso e dividir os financiamentos por empresa. O tempo é curto”, afirma. (Gazeta Mercantil)
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