Mercado

Cigarrinha da raiz atinge 50.000 hectares de canaviais em Alagoas

Diversas usinas alagoanas continuam enfrentando, às vésperas do início da safra 2005/06, o ataque da cigarrinha da raiz (Mahanarva Fimbriolata), que já atingiu cerca de 50.000 hectares de canaviais, segundo o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Alagoas – Sindaçúcar/AL.

Para combater essa praga que ataca a raiz da planta, sugando a seiva, as unidades alagoanas recorrem ao controle com fungo ou inseticidas. Em muitos casos, ocorre uma redução significativa da população de insetos, o que evita grandes prejuízos econômicos. Na Terra Nova, por exemplo, que teve 3.000 hectares infestados no município de Pilar, o uso de produtos químicos e do fungo Metarhizium Anisopliae proporcionou resultados positivos.

Para enfrentar a cigarrinha da raiz, que tem registrado maior incidência nos últimos três anos, a Usina Santa Clotilde, de Rio Largo, tem inoculado o fungo no arroz, além de adotar outras práticas como a queima da palhada e a escolha de variedades menos suscetíveis à praga. O controle químico, quando necessário, não costuma ultrapassar 10% de toda a área, tanto para o combate da cigarrinha da raiz, como a da folha, de acordo com informações da área agrícola da usina.