Em reunião com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, o chanceler da Áustria, Alfred Gusenbauer, foi questionado se acredita que os biocombustíveis terão impacto na produção de alimentos. O chanceler respondeu que depende das fontes a serem utilizadas porque existem biocombustíveis provenientes de diversas fontes. Gusenbauer citou como exemplo a produção na Áustria, a partir de vegetação nativa, e também o etanol do Brasil.
Ele informou que a Áustria já está desenvolvendo a segunda geração de biocombustíveis a partir da reutilização de óleos e outros produtos. “Acho que há um futuro em biocombustíveis, mas temos de ser seletivos, porque não podemos substituir os alimentos por produção de energia.”
Para o chanceler, o etanol não é problema. “Alimento é o problema neste momento.”
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Produção agrícola
Quanto à redução dos subsídios agrícolas, Gusenbauer disse apenas que o tema será discutido na próxima reunião da Rodada de Doha (negociações da Organização Mundial do Comércio que visam diminuir as barreiras comerciais em todo o mundo).
