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Certificação de usinas elevam ganhos em até 30%

A atividade sucroalcooleira pernambucana ganhou impulso com a certificação de Boas Práticas de Fabricação (BPF) concedida pelo Serviço nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) à cinco usinas pernambucanas.

De acordo com especialistas ligados ao setor, os produtos que possuem a certificação de sanidade, higiene, qualidade e isenção de resíduos e compostos químicos chegam a registrar um preço até 30% superior aqueles que não possuem o atestado. As usinas que receberam o certificado são a Ipojuca, Cucaú, Trapiche, Pedrosa e Pumaty. As 18 usinas restantes estão sendo capacitadas para receberem o atestado através da implantação de programas de Análise de Pontos Críticos de Controle que integra o Programa de Alimentos Seguros do Senai. Os programas visam encontrar os pontos de contaminação existentes e saná-los de forma a evitar a contaminação em algum momento do processo produtivo.

Além do atestado BPF, as usinas pernambucanas – em sua maioria – possuem certificados concedidos pela Associação dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) – que atesta que a empresa não utiliza mão de obra infantil. -, também investem alto na obtenção dos atestados de qualidade e ambiental ISO 9000 e 14000, respectivamente. De acordo com o Sindicato das Indústrias do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE), a certificação é um dos caminhos das empresas do setor sucroalcooleiro agregarem valor aos seus produtos e conseguirem uma maior rentabilidade e um diferencial em um mercado cada vez mais competitivo.