A Gazeta Mercantil, que já demonstrou de forma inconteste sua liderança entre os empresários, executivos e demais setores ligados ao “business”, tem alertado constantemente as autoridades do setor para a situação do álcool combustível, dando-lhe sugestões a respeito. Nesse sentido, podemos citar a matéria “Alta do açúcar ameaça oferta de álcool, dizem usinas”, publicada na edição 29/3, página B-12. Enquanto alguns analistas dizem que os usineiros tenderão a produzir mais açúcar, outros afirmam que os eles tendem a produzir mais álcool, que também tem e continuará tendo excelentes preços no mercado externo. Verdade seja dita: para o proprietário do carro a álcool, não importa para qual commodity os usineiros mais se inclinarão, se para o açúcar ou para álcool, pois os dois terão grandes participações nas exportações. O que o usuário do automóvel quer saber é se a paridade gasolina/álcool continuará abaixo de 0,70; o resto é conversa fiada, pois quem comprou o carro flex-fuel quer o álcool competitivo. O que de fato é mais importante para o Brasil é a necessidade urgente urgentíssima de se fazer os estoques reguladores. Já alertamos inúmeras vezes para o problema, mas parece que as autoridades do setor se fazem de desentendidas; quando chegar a próxima entressafra, porém, o problema se repetirá e o consumidor, uma vez mais, “pagará o pato”.
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