A caminho da safra 2021/22, o setor sucroenergético vive uma nova fase de expectativas tanto pelo mercado agitado, devido às projeções de déficit global de açúcar, que deverá ser o maior desde a temporada 2015/16, quanto pela notícia da aquisição da Biosev pela Raízen, em uma operação que envolve troca de ações e pagamento de R$ 3,6 bilhões e que pode indicar a partida para a consolidação do segmento bioenergético.
A negociação criará uma gigante do setor, com 35 unidades produtoras e capacidade de moagem de 105 milhões de toneladas, o que representa 15% da moagem de cana do Centro-Sul, mas a operação ainda deverá ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e também dependerá de uma reestruturação do endividamento financeiro atual da Biosev, dentre outros fatores.
Outro fato que movimentou o mercado foi a mudança na gestão da Petrobras, com a demissão de Castelo Branco. Matéria desta edição ressalta que a intervenção de Bolsonaro na Estatal indica controle populista de preços dos combustíveis e deve pressionar preços do etanol e prejudicar usinas, mesmo erro cometido pelo governo Dilma. Isso poderá também impactar o mercado de açúcar.
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Ainda no cenário político, trazemos conteúdo sobre a manifestação feita pelos produtores rurais paulistas, na capital paulista, contra o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Esta edição divulga também que a Região Nordeste deverá produzir 52 milhões de toneladas de cana nesta safra e que o déficit no mercado global de açúcar deverá ser de 3,3 milhões de toneladas, segundo a StoneX. Além disso, mostra que o etanol ganhou destaque após o presidente da Volkswagen na América Latina e no Brasil, Pablo Di Si, ressaltar a importância do biocombustível para acelerar o processo de transição energética no Brasil.
Já a matéria de capa salienta que o uso de adubo biológico se mostra essencial para o desenvolvimento dos canaviais e que a biodiversidade de microrganismos está mudando os patamares de produtividade. Manejos mais sustentáveis também proporcionam mais eficiência e rentabilidade para o produtor rural e diretor-presidente da Canacampo, Daine Frangiosi, que relata os resultados conseguidos a partir das práticas inovadoras e tecnologias que vêm sendo utilizadas por ele.
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A edição destaca, ainda, que os investimentos continuam em dia e as usinas apostam na diversificação para garantir a rentabilidade de seus negócios, com o anúncio da construção de novas plantas de etanol de milho, de cogeração e biogás, e apostam também em projetos para melhorar a eficiência de seus ativos.
Esta edição também traz informações sobre a indicação de Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura, ao Prêmio Nobel da Paz 2021 e a troca na gestão de grandes empresas, como Atvos, Clealdo e Uisa.
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